E se o problema for eu?

Tenho visto amizades escorrerem pelos meus dedos…
E às vezes, me pergunto se o veneno sou eu.

Perco pessoas que um dia foram casa.
Começo a pensar: e se o problema sempre tiver sido eu?

Amigos partem, um a um.
E no silêncio que sobra, ecoa apenas uma dúvida: sou eu quem os afasta ou eles apenas se cansam de mim?

Já não sei onde termina o erro dos outros e onde começa o meu.

Entre conversas que cessam, abraços que não voltam, e conexões que viram poeira, fica uma verdade incômoda, que insiste em doer: talvez o tóxico… sempre tenha sido eu.

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