Abro e fecho apps como quem procura um sinal…, mas tu não estás lá.
Entre um ícone e outro, insisto em te buscar — mesmo sabendo que não virás.
As notificações silenciam, cúmplices do vazio.
Abro e fecho janelas, como quem chama no escuro e ninguém responde.
Deslizo os dedos com a esperança de um toque teu, mas só encontro o reflexo da tua ausência.
Nenhuma mensagem. Nenhum vestígio. Só o eco digital do que já fomos.
Já percorri mil vezes o mesmo caminho entre apps, como se, numa dessas, tua ausência pudesse mudar de ideia.