A Sombra das Palavras

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Do mesmo jeito que posso escrever coisas bonitas, posso escrever coisas ruins.

Tenho em mim o dom de transformar o silêncio em palavras, e com isso, posso tocar corações… ou feri-los. Com a mesma caneta que desenha o amor em versos, também posso riscar cicatrizes em linhas tortas.

Porque dentro de mim habitam mundos: uns floridos, outros em ruínas. Em alguns dias sou poesia, em outros, tempestade. E não me envergonho disso. É essa contradição que me faz humano.

Escrevo coisas bonitas quando a alma se aquece, quando encontro beleza até nos cacos. Mas também escrevo coisas ruins quando sangro por dentro e não quero esconder. Não por maldade, mas por verdade.

A escrita é meu reflexo — e eu sou feito de luz e sombra.

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