O início do fim (ou seria o contrário?)
E num dia tudo parecia calmo… no outro, tudo desmoronou, foi como se o chão tivesse desaparecido sob os nossos pés. E aí, a verdade cruel se revela: nunca fomos fortes. Éramos apenas uma frágil casinha de cartas, sustentada por ilusões, que o primeiro vento mais forte derrubou sem piedade e sem esforço.
Mentiras… tantas mentiras. Uma atrás da outra, como punhais nas costas. A confiança, outrora sólida, virou poeira. Aquilo que era certeza agora é dúvida. E quem prometeu ficar… já se foi.
O que parecia certo se tornou incerto.
Quem estava ao meu lado… simplesmente deixou de estar.
Os que juraram lealdade, foram os primeiros a virar as costas. A traição veio de onde menos se esperava. Doeu. Dói. Fica o gosto amargo da decepção, a vergonha de ter acreditado, o arrependimento de ter dado tudo de si… para nada.
Agora, resta um coração exausto, preocupado demais para bater com força. Uma mente que não silencia, ansiosa, gritando perguntas sem resposta. Uma vida que parece fora do eixo, como se tudo tivesse perdido o sentido.
Tudo se agita por dentro, enquanto por fora eu sorrio.
Mas a verdade é que… eu não sei mais no que acreditar.
Não sei mais quem sou nesse caos.
Será o fim?
Ou apenas o começo de uma dor que não tem nome?