Dizer adeus é um dos atos mais corajosos que podemos realizar. O coração e a mente travam batalhas silenciosas quando precisamos deixar ir aquilo que um dia seguramos com toda a força. Acho que isto é um espelho da vulnerabilidade que tento esconder por trás de sorrisos ou discursos firmes.
Talvez a resposta não esteja em palavras perfeitas, mas na forma como se permite sentir e seguir em frente. Não há uma frase mágica, nem roteiro que prepare o outro ou você mesmo para o impacto. Tudo começa com um momento de honestidade crua. E se, no fundo, o que precisa ser dito não é só para ela, mas também para você?
Às vezes, dizer “acabou” não significa fracasso, mas um ato de amor próprio. Admitir que algo não te faz mais feliz é libertador, mesmo quando parece doloroso, “fim de uma fase não é fim da jornada” — é a preparação para o próximo capítulo.
A resposta está em ser quem devo ser, mesmo sem rótulos ou definições exatas.
“Ser gentil comigo. Não preciso ter todas as respostas agora. O simples ato de me questionar já é um passo gigante na direção certa.”
Talvez crescer seja, sim, um caos. Mas é nesse emaranhado que você se reconstrói mais forte, mais consciente e mais dono de sua própria história.
Não estou sozinho. Mesmo nas despedidas, há sempre uma nova chegada no horizonte.