Presença

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Se eu sumisse sem deixar sinal,

Ele seria o primeiro a notar o mal.

Mesmo com dores que não confessa,

É quem mais cuida, quem mais se apressa.

Com empatia que acalma e aquece,

Mesmo em silêncio, nunca se esquece.

Seus próprios fardos não o impedem de agir,

É sempre o primeiro a querer construir.

E eu, com minhas muralhas e espinhos,

Achei nele abrigo, carinho, caminhos.

Nunca recuou, nunca me largou,

Mesmo quando eu mesma me neguei, ele ficou.

E agora, em paz, posso enfim dizer:

É com ele que eu quero viver.

Não por acaso, ou por conveniência,

Mas por amor, por escolha, por essência.

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