O tempo todo, eu me sinto como um espectador da minha própria vida.
As coisas acontecem, eu vejo, eu entendo…, mas não pareço estar lá de verdade.
Exceto quando é pra doer.
A dor, essa nunca falha.
Ela me chama pelo nome, me traz de volta pro corpo, pro agora.
Nesses momentos, não tem distanciamento, não tem distração — só eu e ela.
Às vezes eu penso que talvez seja karma.
Outras vezes, só parece castigo mesmo.