Um Lembrete de Amor e Tempo

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Não sei onde, mas uma vez vi, li ou ouvi alguém dizendo:

Estamos tão ocupados crescendo que esquecemos que os nossos pais também estão envelhecendo. — Desconhecido

Essa frase carrega uma verdade silenciosa, mas profundamente comovente.

Na correria do dia a dia, entre metas, prazos, conquistas e sonhos, mal percebemos o quanto o tempo passa. Estamos ocupados construindo o nosso futuro, descobrindo quem somos, aprendendo a viver por conta própria. E nessa busca constante por independência e sucesso, muitas vezes esquecemos de olhar para trás — ou para o lado — onde nossos pais sempre estiveram.

Eles foram o nosso porto seguro, os que nos seguraram nos primeiros passos, que perderam noites de sono por nós, que sorriram com as nossas vitórias e nos acolheram nas derrotas. Mas enquanto a gente crescia, eles também mudavam. E hoje, talvez andem mais devagar, talvez repitam histórias ou demorem mais a entender certas coisas do mundo moderno.

Só que cada ruga, cada silêncio ou esquecimento é um lembrete: o tempo também age sobre eles.

É doloroso pensar nisso. É mais fácil evitar. Fingir que sempre teremos tempo para ligar amanhã, visitar no fim de semana seguinte, perguntar como eles estão depois. Mas um dia, pode ser tarde demais.

Por isso, vale parar. Respirar. Olhar. Ouvir com atenção. Dizer “eu te amo” sem pressa.

Porque enquanto estamos ocupados crescendo, podemos — com pequenas atitudes — mostrar a eles que não esquecemos. Que ainda somos filhos. E que, mesmo com a vida a correr, há espaço para retribuir, cuidar e amar.

Porque o tempo passa — e ninguém permanece o mesmo. Mas o amor, esse sim, pode continuar crescendo.

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